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.Wicca estendeu sua adaga ritual para a frente, e dirigiu toda a energiaconcentrada para elas.Os seus Dons se apresentariam em poucos instantes.Esta era aforma de servirem ao mundo, depois de atravessarem longas etortuosas veredas, chegarem até ali.O mundo as havia testado detodas as maneiras possíveis; eram dignas do que haviam conquistado.Na vida diária continuariam com suas fraquezas, com seusressentimentos, com as suas pequenas bondades e pequenascrueldades.Continuariam com a agonia e o êxtase, como todo mundoque participa de um mundo ainda em transformação.Mas, no seudevido tempo, elas iam aprender que cada ser humano tem, dentro desi, algo muito mais importante que ele mesmo: o seu Dom.Pois nasmãos de cada pessoa Deus colocou um Dom o instrumento que Eleusava para manifestar-se ao mundo, e ajudar a humanidade.Deushavia escolhido o próprio ser humano como o Seu braço na Terra.Alguns entendiam seu Dom pela Tradição do Sol, outros pelaTradição da Lua.Mas todos terminavam aprendendo nem queprecisassem ficar algumas encarnações tentando.166Wicca ficou diante da grande pedra, colocada ali por sacerdotesceltas.As feiticeiras, com suas roupas negras, formaram umsemicírculo ao seu redor.Olhou as três mulheres nuas.Elas estavam com os olhosbrilhantes. Venham até aqui.As mulheres se aproximaram até o meio do semicírculo.Wiccaentão pediu que se deitassem de frente no chão, com os braços abertosem forma de cruz.O Mago viu Brida deitando-se no chão.Tentou fixar-se apenasem sua aura, mas era um homem e um homem olha o corpo de umamulher.Não queria lembrar.Não queria saber se estava sofrendo ou não.Tinha consciência de apenas uma coisa que a missão de sua OutraParte junto a ele estava cumprida. Pena ter ficado tão pouco com ela. Mas não podia pensarassim.Em algum lugar do Tempo compartilharam do mesmo corpo,sofreram as mesmas dores e foram felizes com as mesmas alegrias.Estiveram juntos na mesma pessoa, quem sabe, caminhando por umbosque semelhante a este, olhando uma noite onde as mesmas estrelasbrilhavam no céu.Riu de seu Mestre que o fizera passar tanto tempona floresta, apenas para que pudesse entender seu encontro com aOutra Parte.Assim era a Tradição do Sol obrigando cada um a aprenderaquilo que precisava, e não apenas aquilo que queria.Seu coração dehomem ia chorar durante muito tempo mas seu coração de Magoexultava de alegria e agradecia à floresta.167Wicca olhou para as três mulheres deitadas a seus pés, e deugraças a Deus por poder continuar o mesmo trabalho por tantas vidas;a Tradição da Lua era inesgotável.A clareira no bosque foraconsagrada por sacerdotes celtas num tempo já esquecido, e de seusrituais havia sobrado pouca coisa como, por exemplo, a pedra queestava agora às suas costas.Era uma pedra imensa, impossível de sertransportada por mãos humanas mas os Antigos sabiam como movê-las através da magia.Construíram pirâmides, observatórios celestes,cidades em montanhas da América do Sul, utilizando apenas as forçasque a Tradição da Lua conhecia.Tal conhecimento já não era maisnecessário ao homem, e fora apagado no Tempo para que não setornasse destruidor.Mesmo assim, Wicca gostaria de saber, apenaspor curiosidade, como faziam aquilo.Alguns espíritos celtas estavam presentes, e ela oscumprimentou.Eram mestres, que não se reencarnavam mais, e quefaziam parte do governo secreto da Terra; sem eles, sem a força de suasabedoria, o planeta já estaria desgovernado há muito tempo.Osmestres celtas pairavam no ar, em cima das árvores que ficavam àesquerda da clareira, com o corpo astral envolto numa intensa luzbranca.Através dos séculos eles vinham ali em todos os Equinócios,para saber se a Tradição ainda era mantida.Sim dizia Wicca comum certo orgulho , os Equinócios continuavam a ser celebradosmesmo depois de toda a cultura celta desaparecer da História oficialdo mundo.Porque ninguém consegue apagar a Tradição da Lua exceto a Mão de Deus.Ficou prestando atenção nos sacerdotes algum tempo.O quepensariam dos homens de hoje? Será que estavam com saudades dotempo em que freqüentavam aquele lugar, quando o contato com Deusparecia mais simples e mais direto? Wicca achava que não, e seuinstinto o confirmava.Eram os sentimentos humanos que construíamo jardim de Deus, e para isto era necessário que vivessem muito, emmuitas épocas, em muitos costumes diferentes.Assim como todo oresto do Universo, também o homem seguia seu caminho de evolução,e cada dia estava melhor que no dia anterior; mesmo que esquecesseas lições da véspera, mesmo que não aproveitasse aquilo queaprendeu, mesmo que reclamasse, dizendo que a vida era injusta.Porque o Reino dos Céus é semelhante a uma semente que umhomem planta no campo; ele dorme e acorda, de dia e de noite, e a168semente cresce sem que ele saiba como.Estas lições ficavam gravadasna Alma do Mundo e beneficiavam toda a humanidade.O importanteera que continuassem existindo pessoas como as que estavam aliaquela noite, pessoas que não tinham medo da Noite Escura da Alma,como dizia o velho e sábio San Juan de La Cruz.Cada passo, cada atode fé, resgatava de novo toda a raça humana.Enquanto houvessepessoas sabendo que toda a sabedoria do homem era loucura diante deDeus, o mundo continuaria seu caminho de luz.Teve orgulho de suas discípulas e de seus discípulos, capazes desacrificar o conforto de um mundo já explicado pelo desafio dedescobrir um mundo novo.Tornou a olhar para as três mulheres nuas, deitadas no chão debraços abertos, e procurou novamente vesti-las com a cor da aura queemanavam.Elas agora caminhavam pelo Tempo, e se encontravamcom muitas Outras Partes perdidas.Aquelas três mulheres iammergulhar, a partir desta noite, na missão que as esperava desde quenasceram.Uma delas devia ter mais de sessenta anos; a idade nãotinha a menor importância.Importante era que finalmente estavamdiante do destino que pacientemente as aguardava, e a partir daquelanoite iam utilizar os Dons para evitar que plantas importantes dojardim de Deus fossem destruídas.Cada uma daquelas pessoas chegouaté ali por motivos diferentes uma desilusão amorosa, o cansaçocom a rotina, a busca do Poder.Haviam enfrentado o medo, apreguiça, e as muitas decepções de quem segue o caminho da magia.Mas o fato é que chegaram exatamente aonde precisavam chegar,porque a Mão de Deus sempre guia aquele que segue seu caminhocom fé. A Tradição da Lua é fascinante, com seus Mestres e seusrituais.Mas existe uma outra Tradição , pensou o Mago, com os olhosfixos em Brida, e com uma certa inveja de Wicca que ia ficar pertodela por muito tempo.Muito mais difícil, porque era mais simples, eas coisas simples parecem sempre complicadas demais.Seus Mestresestavam no mundo, e nem sempre sabiam a grandeza daquilo queensinavam porque ensinavam por um impulso que geralmenteparecia absurdo.Eram carpinteiros, poetas, matemáticos, gente detodas as profissões e hábitos, que moravam em todos os lugares do169planeta [ Pobierz caÅ‚ość w formacie PDF ]
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.Wicca estendeu sua adaga ritual para a frente, e dirigiu toda a energiaconcentrada para elas.Os seus Dons se apresentariam em poucos instantes.Esta era aforma de servirem ao mundo, depois de atravessarem longas etortuosas veredas, chegarem até ali.O mundo as havia testado detodas as maneiras possíveis; eram dignas do que haviam conquistado.Na vida diária continuariam com suas fraquezas, com seusressentimentos, com as suas pequenas bondades e pequenascrueldades.Continuariam com a agonia e o êxtase, como todo mundoque participa de um mundo ainda em transformação.Mas, no seudevido tempo, elas iam aprender que cada ser humano tem, dentro desi, algo muito mais importante que ele mesmo: o seu Dom.Pois nasmãos de cada pessoa Deus colocou um Dom o instrumento que Eleusava para manifestar-se ao mundo, e ajudar a humanidade.Deushavia escolhido o próprio ser humano como o Seu braço na Terra.Alguns entendiam seu Dom pela Tradição do Sol, outros pelaTradição da Lua.Mas todos terminavam aprendendo nem queprecisassem ficar algumas encarnações tentando.166Wicca ficou diante da grande pedra, colocada ali por sacerdotesceltas.As feiticeiras, com suas roupas negras, formaram umsemicírculo ao seu redor.Olhou as três mulheres nuas.Elas estavam com os olhosbrilhantes. Venham até aqui.As mulheres se aproximaram até o meio do semicírculo.Wiccaentão pediu que se deitassem de frente no chão, com os braços abertosem forma de cruz.O Mago viu Brida deitando-se no chão.Tentou fixar-se apenasem sua aura, mas era um homem e um homem olha o corpo de umamulher.Não queria lembrar.Não queria saber se estava sofrendo ou não.Tinha consciência de apenas uma coisa que a missão de sua OutraParte junto a ele estava cumprida. Pena ter ficado tão pouco com ela. Mas não podia pensarassim.Em algum lugar do Tempo compartilharam do mesmo corpo,sofreram as mesmas dores e foram felizes com as mesmas alegrias.Estiveram juntos na mesma pessoa, quem sabe, caminhando por umbosque semelhante a este, olhando uma noite onde as mesmas estrelasbrilhavam no céu.Riu de seu Mestre que o fizera passar tanto tempona floresta, apenas para que pudesse entender seu encontro com aOutra Parte.Assim era a Tradição do Sol obrigando cada um a aprenderaquilo que precisava, e não apenas aquilo que queria.Seu coração dehomem ia chorar durante muito tempo mas seu coração de Magoexultava de alegria e agradecia à floresta.167Wicca olhou para as três mulheres deitadas a seus pés, e deugraças a Deus por poder continuar o mesmo trabalho por tantas vidas;a Tradição da Lua era inesgotável.A clareira no bosque foraconsagrada por sacerdotes celtas num tempo já esquecido, e de seusrituais havia sobrado pouca coisa como, por exemplo, a pedra queestava agora às suas costas.Era uma pedra imensa, impossível de sertransportada por mãos humanas mas os Antigos sabiam como movê-las através da magia.Construíram pirâmides, observatórios celestes,cidades em montanhas da América do Sul, utilizando apenas as forçasque a Tradição da Lua conhecia.Tal conhecimento já não era maisnecessário ao homem, e fora apagado no Tempo para que não setornasse destruidor.Mesmo assim, Wicca gostaria de saber, apenaspor curiosidade, como faziam aquilo.Alguns espíritos celtas estavam presentes, e ela oscumprimentou.Eram mestres, que não se reencarnavam mais, e quefaziam parte do governo secreto da Terra; sem eles, sem a força de suasabedoria, o planeta já estaria desgovernado há muito tempo.Osmestres celtas pairavam no ar, em cima das árvores que ficavam àesquerda da clareira, com o corpo astral envolto numa intensa luzbranca.Através dos séculos eles vinham ali em todos os Equinócios,para saber se a Tradição ainda era mantida.Sim dizia Wicca comum certo orgulho , os Equinócios continuavam a ser celebradosmesmo depois de toda a cultura celta desaparecer da História oficialdo mundo.Porque ninguém consegue apagar a Tradição da Lua exceto a Mão de Deus.Ficou prestando atenção nos sacerdotes algum tempo.O quepensariam dos homens de hoje? Será que estavam com saudades dotempo em que freqüentavam aquele lugar, quando o contato com Deusparecia mais simples e mais direto? Wicca achava que não, e seuinstinto o confirmava.Eram os sentimentos humanos que construíamo jardim de Deus, e para isto era necessário que vivessem muito, emmuitas épocas, em muitos costumes diferentes.Assim como todo oresto do Universo, também o homem seguia seu caminho de evolução,e cada dia estava melhor que no dia anterior; mesmo que esquecesseas lições da véspera, mesmo que não aproveitasse aquilo queaprendeu, mesmo que reclamasse, dizendo que a vida era injusta.Porque o Reino dos Céus é semelhante a uma semente que umhomem planta no campo; ele dorme e acorda, de dia e de noite, e a168semente cresce sem que ele saiba como.Estas lições ficavam gravadasna Alma do Mundo e beneficiavam toda a humanidade.O importanteera que continuassem existindo pessoas como as que estavam aliaquela noite, pessoas que não tinham medo da Noite Escura da Alma,como dizia o velho e sábio San Juan de La Cruz.Cada passo, cada atode fé, resgatava de novo toda a raça humana.Enquanto houvessepessoas sabendo que toda a sabedoria do homem era loucura diante deDeus, o mundo continuaria seu caminho de luz.Teve orgulho de suas discípulas e de seus discípulos, capazes desacrificar o conforto de um mundo já explicado pelo desafio dedescobrir um mundo novo.Tornou a olhar para as três mulheres nuas, deitadas no chão debraços abertos, e procurou novamente vesti-las com a cor da aura queemanavam.Elas agora caminhavam pelo Tempo, e se encontravamcom muitas Outras Partes perdidas.Aquelas três mulheres iammergulhar, a partir desta noite, na missão que as esperava desde quenasceram.Uma delas devia ter mais de sessenta anos; a idade nãotinha a menor importância.Importante era que finalmente estavamdiante do destino que pacientemente as aguardava, e a partir daquelanoite iam utilizar os Dons para evitar que plantas importantes dojardim de Deus fossem destruídas.Cada uma daquelas pessoas chegouaté ali por motivos diferentes uma desilusão amorosa, o cansaçocom a rotina, a busca do Poder.Haviam enfrentado o medo, apreguiça, e as muitas decepções de quem segue o caminho da magia.Mas o fato é que chegaram exatamente aonde precisavam chegar,porque a Mão de Deus sempre guia aquele que segue seu caminhocom fé. A Tradição da Lua é fascinante, com seus Mestres e seusrituais.Mas existe uma outra Tradição , pensou o Mago, com os olhosfixos em Brida, e com uma certa inveja de Wicca que ia ficar pertodela por muito tempo.Muito mais difícil, porque era mais simples, eas coisas simples parecem sempre complicadas demais.Seus Mestresestavam no mundo, e nem sempre sabiam a grandeza daquilo queensinavam porque ensinavam por um impulso que geralmenteparecia absurdo.Eram carpinteiros, poetas, matemáticos, gente detodas as profissões e hábitos, que moravam em todos os lugares do169planeta [ Pobierz caÅ‚ość w formacie PDF ]